A vida é também feita de momentos desafiadores, que requerem garra e força de vontade para serem enfrentados. Nesse contexto, ser positivo diante das adversidades pode fazer uma grande diferença. Nesta matéria, a Psicóloga Renata Hilário, da Prorenal Tijuca, aborda os benefícios de se ter uma postura otimista.
De acordo com a especialista, ser otimista não é ter uma visão romantizada do mundo. “É acreditar, dentro de um campo de possibilidades, que a vida pode ser melhor, mesmo com todas as suas dificuldades e desafios”.
No caso dos pacientes crônicos, por exemplo, a Psicóloga explica a importância de se pensar nas soluções e não somente nos problemas. “Mudar de perspectiva é um exercício diário. É importante ressaltar que a prática da visão positiva precisa vir com o respeito aos sentimentos e às emoções. As fases tristes também fazem parte da nossa experiência e, consequentemente, da nossa existência”.
Cláudio Stanzio, paciente da Prorenal da Tijuca, é um exemplo de que a positividade pode contribuir para a rotina de cuidados com a saúde. Aos 60 anos, Cláudio precisou retornar à diálise após 41 anos transplantado. “Ele é extremamente otimista, mas sem perder o olhar simples. Enxerga no tratamento uma oportunidade de poder seguir a sua vida”, acrescenta Renata.
Faça planos, crie metas!
A visão positiva sobre o tratamento transforma a maneira como o paciente encara a doença, por isso, Renata afirma que fazer planos é um excelente exercício, principalmente, na virada de ano: “É da natureza humana almejar grandes realizações, mas as pequenas conquistas diárias são importantes. Uma dica relevante é traçar metas que dependam unicamente do seu esforço – não se planeja ‘ganhar’ um carro e, sim, ‘comprar’ um carro, por exemplo”.
“Costumo pedir aos meus pacientes para escreverem os objetivos e as metas que desejam alcançar e fixá-los em um local onde possam ser visualizados com frequência. Contudo, reforço a importância de ‘recalcular rotas’ sempre quando necessário, para o planejamento seguir de acordo com a atual fase de sua vida”, finaliza Renata.