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Nutricionista desvenda os mitos e as verdades sobre o consumo de chá

Saiba como introduzir o chá de forma verdadeiramente saudável no seu dia a dia

Créditos: freepik

A busca por opções de bebidas mais saudáveis dá cada vez mais espaço para o chá nas rotinas das pessoas. Alguns possuem propriedades calmantes, estimulantes e ajudam no bom funcionamento do metabolismo. Mas, é preciso cautela quando a fi­nalidade é terapêutica. Para desvendar os mitos e as verdades sobre a bebida, conversamos com Raquel Carreiro, Coordenadora Nacional de Nutrição da Fresenius.

Segundo Raquel, a crença nos possíveis benefícios do chá contra doenças é muito frequente, por se tratar de uma opção natural. Entretanto, a Nutricionista alerta: “Faltam evidências científi­cas na validação da efi­cácia de sua utilização para a saúde humana”.

Como exemplo, a especialista cita os chás de emagrecimento, que prometem reduzir a gordura, mas apresentam uma realidade bem diferente: “A perda de peso saudável não ocorre por meio dessas soluções líquidas. A ingestão isolada de um único alimento não é capaz de promover melhorias à saúde, pois o fator que determina o impacto positivo no bem-estar é o padrão alimentar adotado na maior parte do tempo, assim como os demais hábitos saudáveis”.

Nesse sentido, Raquel dá orientações para aproveitar a bebida da melhor maneira: “O ideal é consumir uma infusão da erva, utilizando as flores, folhas ou cascas, mas nunca deixe ferver. Deve-se aquecer a água, preferencialmente, até uns 90 graus, desligar o fogo e, depois, adicionar a água sobre a erva, aguardando um período de cinco a dez minutos”. Ela destaca que o chá não pode substituir a água no dia a dia, e deve ser ingerido de forma pontual.

O importante é sempre consultar um pro­fissional para oferecer instruções de modo individualizado, pois existem contraindicações: “Pessoas hipertensas, gestantes ou com comprometimento no fígado e nos rins devem sempre consultar o nutricionista antes de beber algum tipo de chá”. Outra dica importante é evitar consumir produtos sem controle de qualidade. “O ideal é buscar por locais confi­áveis na compra e verifi­car se o fabricante possui identi­ficação de origem das ervas e certi­ficação para comercialização”, conclui.

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