Notícias

Entenda como o tabagismo pode ser prejudicial à saúde renal

Pacientes renais precisam estar atentos aos principais riscos relacionados ao hábito

Crédito: Freepik

Causador de inúmeras complicações, fumar é um hábito que deve ser eliminado do dia a dia de qualquer pessoa, segundo médicos e especialistas, por conta do seu impacto negativo no organismo. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de oito milhões de indivíduos por ano. Do total, mais de sete milhões dessas mortes resultam do uso direto deste produto, enquanto cerca de 1,2 milhão são de não fumantes expostos ao fumo passivo.

Embora o consumo de cigarro seja prejudicial a todos, para os pacientes renais as consequências são ainda mais graves devido às suas vulnerabilidades, o que aumenta as chances de desenvolverem complicações associadas ao funcionamento do organismo. 

Em pacientes com doença renal crônica, a associação com o tabagismo aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. O fumo pode ainda estar relacionado com uma progressão mais rápida da perda da função renal. 

Principais consequências do tabagismo

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tabagismo contribui para o desenvolvimento de enfermidades como: 

  • Tuberculose;

  • Infecções respiratórias;

  • Úlcera gastrintestinal;

  • Impotência sexual;

  • Infertilidade;

  • Osteoporose;

  • Catarata;

  • Doenças crônicas não transmissíveis. 

Quem fuma tem maior possibilidade de desenvolver câncer em regiões como o pulmão, a boca, a laringe, o estômago, a bexiga e, também, o rim, é outro exemplo da consequência que pode ser causada pelo hábito. 

Benefícios de parar de fumar

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os benefícios de parar de fumar são quase imediatos. Vinte minutos após parar, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Em um período de duas a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. A tosse e a falta de ar diminuem entre um e nove meses. De cinco a 15 anos, o risco de AVC é reduzido ao de um não fumante. Em dez anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão é cerca de metade da de um fumante. Fora isso, em 15 anos, o risco de doença cardíaca é igual ao de um não fumante.

Abandonar o tabagismo não é fácil, mas é uma escolha saudável e possível. Opte pela vida. Em caso de dúvidas, recorra à orientação de um profissional de saúde!

Saiba mais sobre nossa rede de clínicas.