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Dia Mundial do Rim reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento

Apoiada pela Fresenius, iniciativa fomenta o diagnóstico precoce da doença renal e o acesso ao tratamento de diálise na rede pública de saúde

Créditos/Arte: SBN

Neste mês, é comemorado o Dia Mundial do Rim (DMR). A campanha, promovida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), chama a atenção da população para as medidas de prevenção da doença renal, assim como alerta as autoridades sobre a falta de acesso ao tratamento de hemodiálise no sistema público de saúde.

De acordo SBN, mais de 20 milhões de brasileiros têm algum tipo de doença renal crônica, no entanto, apenas uma pequena parcela dessas pessoas possui o diagnóstico. Quem já o tem, ainda segundo a instituição, enfrenta dificuldades para obter o tratamento via SUS.

Frente a esse cenário, o Dia Mundial do Rim deste ano aborda duas mensagens-chaves: exame de creatinina para todos; cuidar dos vulneráveis e estar preparado para desafios inesperados.

Exame de creatinina para todos

Presente no sangue, a creatinina funciona como um marcador para avaliar a saúde dos rins. O exame, feito a partir de uma amostra de sangue, avalia o seu nível. Se ele estiver alto ou em elevação, há indícios de problemas renais.

Crise da diálise no Brasil

De acordo com a SBN, o número de pacientes renais crônicos que aguardam para realizar a diálise na rede pública de saúde é alto e tende a aumentar, caso não haja uma ampla reformulação desse setor.

“Estamos numa constante luta para conscientizar os pacientes, os médicos de outras especialidades e os governos da importância da saúde renal. É preciso entender que a mesma vigilância proposta ao coração deve se estender aos rins. Ambos necessitam da integridade do sistema vascular, que é afetado pelo envelhecimento, obesidade, sedentarismo, além das doenças crônicas relacionadas com a idade e ao estilo de vida, como diabetes e hipertensão arterial. Os rins são tufos de vasos sanguíneos altamente organizados e especializados, por isso, sofrem com os mesmos problemas que fazem mal ao coração, ao cérebro e à retina”, explica Ana Beatriz Barra, Diretora Médica da Fresenius.

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