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Fístula Arteriovenosa: o acesso mais indicado para a hemodiálise

A fístula arteriovenosa (FAV) é um tipo de acesso vascular que consiste na junção de uma artéria com uma veia. Tal procedimento é realizado por um cirurgião no bloco operatório, há utilização de anestesia local. Em alguns casos, as FAV’s são feitas cirurgicamente de maneira artificial para fins de diagnóstico ou terapia. A FAV é o acesso permanente mais comum e mais seguro para a hemodiálise, pois proporciona o fluxo de sangue adequado ao tratamento dialítico.

Além de o procedimento garantir menos restrições para os pacientes realizarem as suas atividades, ele também minimiza os riscos de trombose e de infecção, pois a pele continua a ser a barreira que impede as bactérias de entrarem na circulação e, após a remoção das agulhas da fístula, os locais de punção cicatrizam.     

 Como são feitas 

A FAV pode ser feita na mão, no antebraço ou no braço. De acordo com Regina Alves, Gerente Nacional de Enfermagem da Fresenius, após confeccioná-la é necessário aguardar o tempo de maturação, que varia de quatro a doze semanas. A especialista alerta que usá-la de forma imatura pode acarretar complicações, além do risco de reduzir o tempo de vida desse tipo de acesso.

O local mais indicado para a confecção da FAV é o pulso (fossa do rapé). Nessa região, utiliza-se o vaso radial (artéria) e cefálico (veia). Eles são ideais para a criação de fístulas, o que faz com que a cirurgia ocorra de maneira simples. Já o vaso braquial (artéria) e cefálico (fístula braquio-cefálica) ocasionam uma intervenção cirúrgica mais delicada e proporcionam extensão de veia menor para canalizar, explica Dr. Cristian Bolivar, Gerente Médico da Fresenius. 

IMPORTANTE: nem todas as pessoas têm a possibilidade de realizar uma FAV. Isso ocorre devido às veias de alguns pacientes serem pequenas, ou possuírem situações vasculares simultâneas, associadas à idade ou a outras doenças. Lembre-se: converse sempre com o seu médico.

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