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Doação de Órgãos: a história de superação do pequeno Maurício

Embora tenha apenas três anos de idade, Maurício Paião oferece uma bela lição de vida. Nascido prematuro, o pequeno não apresentou complicações e logo teve alta da maternidade. No entanto, em seus primeiros meses de vida, os exames diagnosticaram a doença renal crônica e Maurício iniciou a diálise peritoneal às pressas. O menino não se adaptou à modalidade, e sua família precisou se mudar do Piauí, para que ele pudesse fazer hemodiálise diariamente no Centro de Nefrologia Samarim, em São Paulo, especializada no tratamento de pacientes pediátricos de baixo peso.

Doação de órgãos: um gesto que salva vidas

Os médicos diagnosticaram que, além do rim, Maurício precisava de um transplante de fígado. Assim, começou a busca por doadores, visto que não havia compatibilidade com os membros da família. A esperança renasceu quando uma amiga de faculdade da mãe se ofereceu para doar uma parte do fígado. Mas, com o início da pandemia, a cirurgia foi adiada, aumentando as expectativas. Foi apenas em agosto de 2020 que Maurício passou pelo bem-sucedido transplante do fígado e, em janeiro deste ano, ele foi priorizado para o transplante renal, recebendo o órgão de um doador não vivo.

“Eu agradeço muito a equipe que cuidou do meu filho ao longo de todo o processo. Hoje, o Maurício está muito bem, está crescendo e se desenvolvendo, pode beber água à vontade. Nós voltamos à nossa cidade e ele está com as taxas ótimas, isso graças ao ‘sim’ de duas famílias, que salvaram a vida dele com a doação dos órgãos”, Érika Alvarenga, mãe de Maurício.