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Como HighVolumeHDF® mudou a vida de uma paciente

HighVolumeHDF® ou hemodiafiltração de alto volume é a terapia de diálise mais eficaz que existe, gerando benefícios tanto para a saúde quanto para a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. A bióloga e estudante de nutrição Danielle Bastos, de 32 anos, do Rio de Janeiro, iniciou a terapia há cerca de um ano na clínica CDR Niterói e percebeu melhoras significativas em seu estado de saúde.

HighVolumeHDF® ou hemodiafiltração de alto volume é a terapia de diálise mais eficaz que existe, gerando benefícios tanto para a saúde quanto para a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. A bióloga e estudante de nutrição Danielle Bastos, de 32 anos, do Rio de Janeiro, iniciou a terapia há cerca de um ano na clínica CDR Niterói e percebeu melhoras significativas em seu estado de saúde.

Em entrevista para esta edição da revista Conexion LatAm, Danielle contou um pouco da sua trajetória e mostrou que, com entusiasmo, amor e confiança, é possível ter uma vida feliz. Confira:

Conte um pouco da sua história.

Sempre fui muito alegre e conhecida pelo meu bom humor. Aos 9 anos, fui diagnosticada com diabetes e passei a fazer tratamento e dieta. Entre meus 10 e 11 anos, descobri pedras na vesícula. Na adolescência, tive uma fase rebelde em que descuidava da dieta e da insulina. Vivi uma experiência incrível na minha vida quando entrei na faculdade de Biologia, aos 18 anos. Depois de formada, trabalhei bastante até que, em 2012, tive uma crise de pancreatite e logo em seguida descobri que tinha insuficiência renal crônica. Nessa fase, também fui diagnosticada com Lupus. Tinha 28 anos e órgãos de uma pessoa de 80.  Mas nem por isso parei de viver, dançando nas baladas, malhando.  Foi nessa época que comecei a estudar nutrição. Meu pensamento era 'partiu, futuro'.

Como descobriu o problema nos rins e como foi o início do tratamento?

Entre 2016 e 2017 minha pancreatite piorou muito, foi quando descobri que meus rins estavam comprometidos. Iniciei um tratamento conservador e fui sendo preparada para a hemodiálise. Não foi fácil nem pra mim e nem pra minha família pensar que eu viveria em uma máquina, que eu viveria debilitada, que eu pararia de dançar, de brincar, de namorar, de ser livre como sempre fui. Comecei a fazer hemodiálise convencional, no esquema de 2 horas e meia por dia, 5 vezes por semana. A fase de adaptação não foi fácil. Durante seis meses nessa rotina, eu não conseguia me alimentar direito e saía da clínica com glicose e pressão baixas, enjoada e anêmica.

Como conheceu a terapia HighVolumeHDF e o que percebeu de benefícios?

Depois dessa fase de adaptação, eu tentei voltar à rotina, cursava poucas matérias na faculdade, mas me sentia sempre muito cansada. Meu médico conversou comigo sobre uma nova terapia, a HVHDF. Na primeira sessão já senti uma diferença incrível! Com o passar dos dias, fui me sentindo mais forte, já conseguindo começar a andar bem e com mais fôlego para dançar. Voltei a ter fome e mais energia para namorar. Com o tempo, eu já não estava mais anêmica, estava corada, estudando, dançando, sendo feliz e livre como adoro ser.

Como é sua rotina atual de tratamento?

Não trabalho atualmente por conta do tempo do tratamento, mas se pudesse trabalharia normalmente.  Sou feliz mesmo com as minhas limitações e sempre faço questão de dizer isso. Meu maior problema ainda é a diabetes, mas posso afirmar que o tratamento com a HVHDF me trouxe mais qualidade de vida, e me faz sentir uma pessoa normal. Se todos pudessem ter acessos a esse tratamento, com certeza poderiam viver melhor.

 

Qual mensagem gostaria de deixar para os leitores da revista?

Aceite a vida como ela é, encontre a felicidade nos momentos mais tristes e exploda de alegria nos momentos bons. Viva! Apenas viva!